terça-feira, 20 de maio de 2014

Por que amamos o futebol?

Copa 2014: o Brasil recebe o mundo
Ouço pessoas que dizem torcer por um desempenho medíocre da nossa seleção como revolta contra tudo o que há de errado no país. E, por mais que eu queira ver o país num rumo político correto, o futebol representa um pedaço muito grande do meu coração e não consigo torcer contra. Isso me faz refletir sobre como nos relacionamos com o futebol. Será que o nosso envolvimento com o jogo vai além da conta e sobrepõe questões de maior urgência? Insistimos demais em vestir no esporte os fantasmas da sensação da batalha e da vitória que nos escapa na "vida real"? Não passaria o futebol de uma grande neurose coletiva?

Não sei... talvez seja verdade. Mas, se for, é igualmente verdadeiro que, para aqueles envolvidos com jogo, esse tipo de crítica soa superficial o bastante para não ser levada em conta. Afinal, a emoção e a razão falam idiomas distintos. Talvez, no entanto, seja preciso buscar o estreito desfiladeiro entre as paixões e as questões mais racionais do nosso dia-a-dia para entender que o erro seria justamente separar o futebol da "vida real": o esporte é imanente e, portanto, a própria produção da realidade.

Vejo o futebol essencialmente como um sorvedouro que junta pessoas, cria vínculos e relacionamentos.  Não é o campeonato que importa, nem mesmo o campeão! Mas é o jogo, o jogo que une as pessoas em total sintonia e numa intensidade sem explicações. Entender a beleza da arte jogada e o seu regime de significados sutis é um privilégio coletivo que colore nossos caminhos. E é isso o que os céticos nunca entenderão.

Nesta Copa do Mundo espero vivenciar experiências memoráveis, lições de superação que, ao contrário do que dizem os que torcem contra, serão antes de tudo experiência de vida.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Intermediários em crise

Acorrentado a um poste na Av. Rui Barbosa, no Flamengo
Acompanhei um pouco a repercussão entorno do último sopro de novidade vindo das ruas: acorrentar assaltantes pelo pescoço em locais públicos, muitas vezes sem roupas, como um grito de justiça popular. O tom maniqueísta das discussões, as verdades para lá de particulares de quem discutia, o fundo reducionista dos argumentos e a minha natural displicência foram alguns dos fatores que não deixaram escolha senão convencer-me de que tanta conversa furada não chegaria a lugar algum. Interessava-me menos em julgar os envolvidos (a partir de uma pretensiosa noção de certo-errado, bem-mal, legal-ilegal, justiceiros-[in]justiçados) do que entender que aquilo abria espaço para "novos possíveis". Talvez esse acontecimento fosse a centelha que deflagrasse a crise de uma classe de “especialistas com seus especialismos” que se posiciona como o intermediário obrigatório entre o povo e o seu direito de justiça: os juízes e demais legistas. Essa “tomada para si” de um direito popular provoca racionamento/lentidão no judiciário, além dos elevados custos que conhecemos. O que quero dizer é que o nosso tempo com suas novas tecnologias sugere que a jurisprudência não deveria ser confiada aos juízes e legistas, mas sim a grupos de usuários (locais e heterogêneos). Devolver o direito de justiça à população me parece não somente possível como urgente.

O mesmo princípio se aplicaria talvez aos médicos e aos profissionais afins. Se a saúde é uma instituição em ruínas, a saída não seria devolver ao cidadão comum o direito de buscar a cura sem depender de receitas carimbadas/assinadas? Sei que no nível de cada escolha medimos coeficientes não só de sorte como também de perigo. Mas, ao meu ver, na era da informação, isso se apresentaria como uma realidade perfeitamente tangível.

Menciono estas duas classes por estarem sempre envolvidas em grandes comoções populares, mas não se resume a elas. Na verdade, entender que não há mais um tipo profissional detentor único de uma verdade na nossa sociedade hoje é um exercício essencial a todos, inclusive corretores de seguros. A questão não estaria em definir as regras para ser um securitário ou em delimitar/defender áreas de atuação, mas saber qual é a utilidade e como podemos servir a um cliente que entende cada vez mais de seguros. Saber também aproveitar a oportunidade de preocupar-se com as formações de nichos de mercado. Isso, porque me parece claro que não são mais as Seguradoras as grandes idealizadoras dos produtos de proteção financeira (seguros), mas podem estar em um processo de diferentes instâncias. A análise aqui é sempre descentralizada em relação à pessoa do corretor de seguros e/ou das seguradoras e mais voltada para as produções coletivas de realidades.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Os ingredientes para posts de sucesso no Facebook: o DNA das boas ideias (parte 3)


Se nas partes 1 e 2 prometi os ingredientes para a receita dos bons conteúdos nas redes sociais, então, nessa parte 3, botaremos a mão na massa. É a aplicação prática da teoria. 

A corretora de seguros na qual trabalho, a Sanida, tem presença no Facebook por meio de uma fan page. Usaremos esse espaço para veicular e testar uma linha de conteúdo que idealizaremos com respaldo naquilo que discutimos até então. No fim, esse conteúdo deve aumentar a visibilidade online da empresa e disseminar conceitos do mercado segurador para que o leitor associe a marca da empresa (Sanida) com o produto que ela comercializa (seguros). 

Não é uma tarefa tão simples quanto soa. Pelo contrário, representa um problemão! Uma boa maneira de resolvermos esse grande problema é dividi-lo em problemas menores. 

Problema 1 – A natureza do produto, o seguro privado.
Seguros privados não correspondem à ideia tradicional que se tem de um produto: não podem ser vistos, tocados, exibidos na vitrine ou guardados nas prateleiras do estoque. Por esse motivo, muitos assumem erradamente a compra de seguros como “jogar dinheiro fora”, o que gera muita má vontade para com o tema. Infelizmente, pois o seguro seria melhor compreendido como um clube de ajuda mútua onde sempre tem alguém sendo resgatado de uma catástrofe. Um clube onde ajudamos a quem precisa, com a certeza de que seremos ajudados se um dia chegar a nossa vez. Mas a questão aqui é: como superar o obstáculo representado pela péssima receptividade das pessoas comuns para ouvir sobre o tema “seguros”?
Sugiro a seguinte solução: tirinhas cômicas, sobre acontecimentos comuns do nosso cotidiano, que pinguem conceitos do mercado segurador. 

Problema 2 – Validando a solução escolhida: tirinhas.
  1. ·         A compreensão: tirinhas comunicam com rapidez e eficiência, pois se valem muito de comunicação visual.
  2. ·         A emoção: piadas por assim dizer devem gerar uma emoção necessária e prazerosamente positiva, a alegria do riso. Para isso, tudo deve estar no lugar: a retratação de acontecimentos cotidianos, dando consistência à piada, que juntamente com um desfecho cômico nos faz rir ao lembrar de nosso dia-a-dia, ou seja, de nós mesmos.
  3. ·         A origem: quando a piada oferece um frescor de senso crítico e sarcasmo na dose certa, assimilamos a tirinha como uma pequena porção de sinceridade e perspicácia daquele que veicula. Esse é o efeito pós-piada para a fonte. Concentrei-me nele porque o riso não pede credenciais, nem para quem conta a piada nem para aqueles que dela riem. Então, as identidades não influenciam de maneira negativa na receptividade do conteúdo.
  4. ·         A utilidade: uma visão bem humorada de acontecimentos comuns do dia-a-dia provoca também o inevitável riso que vem da constatação de que outras pessoas passam pela mesma situação. Compartilhar e curtir o prazer do riso é sem dúvidas uma boa maneira de estimular o diálogo e um bom motivo para fazer-se lembrar no Facebook.
  5. ·         A circunstância: a experiência mostra que quadrinhos têm boa aceitação do público online, já que tem sempre alguém compartilhando ou curtindo essas piadinhas ilustradas. É algo que já vem dando certo bem antes do fenômeno das redes sociais. Senão, reparem os jornais que sempre dedicam um espaço para elas.

Problema 3 – Construindo a tirinha.
Conceito do mercado segurador a ser comunicado: sinistro.
Situação do cotidiano: baliza na rua com a ajuda do flanelinha inconsequente.

Vou publicar essa tirinha na fanpage da Corretora Sanida.


Leia o primeiro artigo dessa série: Os ingredientes para posts de sucesso no Facebook: o DNA das boas ideias (parte 1) 
Leia o segundo artigo dessa série: Os ingredientes para posts de sucesso no Facebook: o DNA das boas ideias (parte 2)



In parts 1 and 2 I promised the ingredients for the recipe of good content on social networks. Now it's time to work. It's time to apply the theory.

The insurance agency where I work (Sanida) is on Facebook through a fanpage. In this space, we will publish and test a range of content. This content should increase the online visibility of the company and flow concepts of the insurance market, helping the reader to associate the company's brand (Sanida) with it's product (insurance).

It is not as simple as it sounds. In fact, it is a big task! A good way to solve a complex problem is to break it into smaller problems.

Problem 1 - The nature of the product. 
Private insurance does not fit the traditional idea of ​​what a product should be, can not be seen, touched, displayed or stored in the stock shelves. How to overcome the obstacle represented by the poor responsiveness of the common people to understand the theme "insurance"?
I suggest the following solution: comic strips, about ordinary events of our routine, where concepts of the insurance market were gradually attached.

Problem 2 - Validating the solution. 


  • Understanding: strips communicate quickly and efficiently, because they are based on visual communication.
  • Emotion: jokes should generate a necessary and pleasantly positive emotion, the joy of laughter. To do so, everything must be in place: the portrayal of everyday events, giving consistency to the joke, which together with a comical outcome makes us laugh at the memory of our day-to-day, ie ourselves.
  • Origin: When the joke offers critical sense and sarcasm in the right dose, people assimilate the strip as a small portion of candor and insight. This is the effect to the source. I focused on it because laughter does not ask for credentials. Then, the identities do not influence negatively the responsiveness of the content.
  • Functionality: a humorous view of the ordinary events of the day-to-day also causes the inevitable laughter that comes from the realization that other people go through the same situation. Share the pleasure of laughter is a good way to stimulate dialogue and a good reason for people remember each other on Facebook.
  • Condition: experience shows that comics have good acceptance of the online audience, as there is always someone sharing illustrated jokes. It's something that comes before the social networking phenomenon. The newspapers always dedicated a space for them, for example. 


Problem 3 - Building the strip.
Concept of the insurance market being reported: car accident.
Everyday situation: beacon in the street with the help of inconsequential valet.


quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Como cancelar assinaturas no Facebook?

Vou ensinar rapidamente como fazer para cancelar uma assinatura. Para quem não sabe, essa é uma função do Facebook que permite receber atualizações de pessoas sem adiciona-las como amigos.
Pode acontecer de você assinar automaticamente quando solicitar a amizade de alguém, mas essa pessoa não aceitar.
Tive problemas com assinaturas porque tive que incluir um email extra para instalar um aplicativo na fan page da Sanida Corretora de Seguros. Acabei incluindo um email de trabalho e o Facebook “gentilmente” tratou de solicitar amizade de todas as pessoas para quem eu já havia enviado emails na vida. Muitos não aceitaram, logicamente. O problema é que ainda assim eu recebia atualizações de todos eles já que a assinatura é automática.
Me custou um tempo para desvendar os caminhos para desfazer assinaturas. Por isso, resolvi fazer esse post e ajudar quem passa pelo mesmo problema que eu passei.

      1.       Entre na página do seu perfil. Se não sabe como, clique no seu nome como a seta 1 indica. Já no seu perfil, clique em Assinaturas como mostra a seta2.




      2.       Em Assinaturas, veja todas as pessoas de quem você recebe atualizações. Tem que tirar uma por uma. Infelizmente não tem jeito de tirar todo mundo de uma vez. Se você tiver 50 pessoas para tirar, aqui vai o meu “sinto muito”. Clique no nome da pessoa como indica a seta 3.
      3.       Atenção: antigamente era só clicar em assinado e cancelar a assinatura. Encontrei muitos blogs que ensinam assim por aí. Só que o Facebook mudou algumas regras e todos esses tutoriais tornaram-se desatualizados. Por isso, clicar em Assinado é o jeito ERRADO. O jeito CERTO é entrar no perfil da pessoa.
      4.       No perfil da pessoa, clique no ícone indicado na seta 4 e selecione a opção Denunciar/Bloquear como indica a seta 5. Eu sei que não tem nada a ver com assinaturas, mas o caminho é esse.




     5.       Vai abrir uma janela com varias opções. A seta 6 aponta para a opção que a gente está procurando. Selecione e clique em Continuar. Abrirá outra janela e você clica em OK como mostra a seta 7.
      6.       Depois de dar OK, você cai de volta no perfil da pessoa. Lá, clique em Assinado como a seta 8 ensina. E finalize o processo selecionando Cancelar Assinatura, apontada pela seta 9.






Pronto! Agora você está livre das postagens de pessoas estranhas que te atormentavam.





quarta-feira, 25 de julho de 2012

Os ingredientes para posts de sucesso no Facebook: o DNA das boas ideias (parte 2)


Assim como os genes, produtos do pensamento esforçam-se para serem passados adiante. Essa analogia de Richard Dawkins sugere que as ideias competem entre si por atenção e sobrevivência na memória das pessoas. Se o leitor aceitar a contribuição do biólogo britânico, então um campo vasto de debate sobre comunicação e informação se abre. É especialmente útil para entendermos um pouco mais sobre a dinâmica em redes sociais como o Facebook, onde a audiência do conteúdo publicado é facilmente mensurada por números de usuários curtindo e compartilhando.

Em redes sociais, acho particularmente interessante observar a movimentação de ideias disputando um mesmo posto de legitimação. Como somo impelidos a discordar ou concordar, participando e opinando, movimentando as engrenagens desse jogo. É um esquema que se arma para que selecionemos naturalmente as melhores ideias. E tanta disputa faz com que elas se combinem, se transformem, aperfeiçoem-se pela experiência e evoluam ao longo do tempo, sob a pena de cair no poço do esquecimento.
No post anterior, sugeri (pretensiosamente, confesso) quatro fatores que, quando combinados, se configurariam na “fórmula mágica” para postagens de sucesso nas redes sociais. Em perspectiva dawkiniana, foi como analisar o DNA das boas ideias. Nessa postagem, ampliei o espectro da análise para perceber como a coisa acontece. Como resultado de tudo que falei aqui até então, destaco um quinto elemento que não tem a ver com a mensagem propriamente dita, pois atua fora dela: a circunstância.
A circunstância é a situação geral de tudo e de todos no momento em que a mensagem é veiculada. O contexto de outras ideias vai definir o quanto uma ideia em particular será bem sucedida. Não importa o quanto ela esteja bem preparada para permanecer se for lançada em um ambiente com elementos de maior estado de repercussão. A circunstância abraça causas mais gerais de influência como: a época, os costumes, os valores, as necessidades, as habilidades, as notícias, os ambientes, a moda, a tecnologia, as leis, a economia e assim vai.
A mensagem deve adaptar-se à circunstância, e não ao contrário. O velho adágio resume bem o que quero dizer: “não é o que dizemos, mas como dizemos”. Escolher como dizer algo é uma tarefa que tem maiores chances de sucesso se soubermos para quem vamos falar. A regra é simples: defina o seu público alvo e faça com que ele compreenda corretamente, com emoção, sem desconfiança e com interesse.

Os ingredientes para posts de sucesso no Facebook: o DNA das boas ideias (parte 1)

Sugiro aqui uma pequena reflexão sobre os fatores que definem o êxito de alguns conceitos, imagens, metáforas, ideias, teorias, opiniões, estilos musicais e tantas outras fontes de significados nas redes sociais: o que faz com que se multipliquem e se mantenham presentes?
Uma investigação aprofundada dessa questão traz à tona um grupo de quatro tópicos que explicam o sucesso de uma determinada mensagem.

A COMPREENÇÃO
Antes de tudo, é necessário que se compreenda algo, certo? Afinal, a razão de ser de uma mensagem é a transformação por meio da comunicação. E o ser humano é uma máquina de interpretar e compreender. Ele pode inclusive interpretar de maneira pouco convencional, captando um sentido distante do pretendido pelo comunicador. Até mesmo quando a mensagem não carrega sentido aparente, ele encontrará um para ela. A pergunta a ser respondida aqui não é se ele vai compreender, mas sim o que ele vai compreender.

A EMOÇÃO
Diz-se que o que realmente motiva as ações são as emoções. A razão apenas encontra justificativa. Sendo assim, a carga emotiva de uma mensagem diz muito sobre sua capacidade de manter-se em foco.
Defina o quanto um conteúdo é capaz de atrair atenção respondendo se ele causa algum sentimento: prazer, dor, raiva, repugnância, espanto, alegria ou qualquer outra coisa? Caso tenha respondido afirmativo, então a mensagem contém carga emotiva e potencial para chamar atenção. Caso contrário, pode acabar sendo ignorada involuntariamente ou esquecida em um curto espaço de tempo.

A ORIGEM
O que ou quem originou a mensagem? É derivada de uma empresa ou entidade? É opinião de uma pessoa de reputação conhecida? Quais são as intenções dessa pessoa ao divulgar essa mensagem?  A mensagem é apresentada, ou ao menos comentada, por alguém de destaque em um determinado grupo?
São questões que interferem de tal forma que uma mesma ideia compartilhada por duas pessoas diferentes dificilmente causaria a mesma repercussão. Isso, por três motivos: credibilidade e/ou prestígio (o fascínio que a pessoa gera nos demais age como um facilitador de assimilação e aceitação da mensagem) e/ou posição social.

A UTILIDADE
Refiro-me aqui à importância da mensagem. Seria ela útil de alguma maneira? Ela promete algo? A resposta para essas duas perguntas primeiramente tem um tom pessoal, ou seja, respondemos inseridos no escopo de nossas próprias necessidades: como vou usar isso? / isso serve de alguma maneira para que eu possa resolver meus problemas ou evitá-los? / isso me dá alguma vantagem? 
Se existir uma utilidade para uma informação qualquer, resistirá o interesse naquele que assim compreendê-la.
Em um segundo momento, definimos níveis de relevância julgando a partir do meio social. É o exato momento em que nos perguntamos “o que os outros vão achar disso?”. Curiosamente, a faceta social da utilidade tem raízes individualistas. Isso acontece porque é normal que aquilo jogado no ambiente online também sirva para afirmar uma identidade: as mensagens compartilhadas ou curtidas moldam a maneira como somos vistos pelos outros no Facebook. Todos nós queremos vivenciar relações sociais positivas de compreensão, aceitação e admiração, e essas são necessidades puramente pessoais.



Esta é a primeira parte de uma série que explica postagens de sucesso no Facebook. Na parte 2, falaremos sobre a dinâmica que governa os quatro tópicos apresentados aqui.